quinta-feira, 21 de maio de 2009

Eutanásia

1 comentário:

  1. O conceito de eutanásia reverte para a controversia entre "direito á vida" e "dignidade humana".
    Para não fugir há questão, eu sou a favor da eutanásia quando ela é praticada por voluntariedade própria e em plena consciencia, em situações de sofrimento, debilitantes, com a agregação de um estado terminal de doença.
    Pela igreja, não é permitido agir contra a própria vida ou outras, mas todos os dias isso se pratica e nunca é considerado sobre a mesa o suicídio (acção letal sobre a sua própria vida). Em contrapartida obrigar uma pessoa a viver em constante sofrimento, obrigar a vida sobre controlo de máquinas só porque ainda não ouve morte cerebral, sabendo que a pessoa nunca será independente fisicamente, isso também é agir contra a vida humana, é submeter as pessoas á indignidade humana, e prolongar o sofrimento também de quem os acompanhar e afectar, consequentemente, suas vidas por tempo indeterminado.
    É verdade também, que a esperança deve ser a última a morrer e que os milagres acontecem, e ninguem garante que uma pessoa sobre controlo mecanico monitorizado não volte a recuperar, mas em termos clínicos, após uma exposição prolongada e dependência mecanica, os efeitos sobre o sistema nervoso e físico têm elevadas propabilidades de se tornarem crónicos, afectando irreversivelmente a qualidade de vida dessas pessoas e de quem as rodeia.

    ResponderEliminar